Quão popular pode se tornar uma casa `anti-arquiteto´?

por James Taylor-Foster
Traduzido por Romullo Baratto

O Reino Unido está passando por uma crise na habitação cujos detalhes foram explicados por Rowan Moore no início deste ano. Há décadas a oferta de habitação tem sido de baixa qualidade, produzida por consórcios liderados por incorporadoras e caracterizada pelo impiedoso melhor custo-benefício, visando gerar o máximo de lucro para as construtoras. Desta fórmula nada surge além de construções monótonas e padronizadas que, ao longo do tempo, se tornaram uma referência nacional. Essas casas – frequentemente construídas em alvenaria, no estilo “caixinha” e com a área mínima permitida de aberturas na fachada – são, em geral, escuras, espacialmente inadequadas e muito abaixo dos padrões que deveriam ser almejados. É como morar em um porão equipado.

 

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‘Palmerston’ – modelo típico de habitação popular no Reino Unido. Imagem © Barratt Homes ‘Palmerston’ – modelo típico de habitação popular no Reino Unido. Imagem © Barratt Homes

 

Como contrapartida a essa infeliz realidade, algumas companhias estão oferecendo ao público meios novos e mais originais de construir sua própria casa – livrando-se, assim, do construtor e do arquiteto com uma única jogada. Em um artigo recentemente publicado pelo The Guardian, Shane Hickey apresenta a Hivehaus, que está sendo anunciada como “um conceito inovador de habitação modular – inspirado na natureza – influenciado pelo modernismo e produzido através de técnicas construtivas não convencionais.”

Talvez um movimento “anti-construtoras” e “anti-arquitetos” de consumidores principiantes não seja uma coisa tão ruim. Isso prova que arquitetos, empreiteiras, incorporadoras e autoridades locais deveriam, de modo geral, sonhar mais alto.

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Fonte: ArchDaily