Tecido Estrutural Tece Abrigos em Comunidades

A vida humana ao longo da história se desenvolveu em ondas alternadas de migração e assentamento. O movimento de pessoas em toda a terra levou à descoberta de novos territórios, bem como a criação de novas comunidades entre estranhos que formaram vilas, cidades e nações. Navegando essa dualidade entre exploração e colonização, movimento e imobilidade é a essência fundamental do que significa ser humano.

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No rescaldo das guerras mundiais e desastres naturais, o mundo testemunhou o deslocamento de milhões de pessoas em todos os continentes. Refugiados a procura de abrigo em casos de catástrofes levando de suas casas que eles podem e reassentando-se em terras desconhecidas, muitas vezes começando com nada além de uma tenda para chamar de lar. “Tecendo uma casa” (Weaving a home) reexamina o conceito arquitetônico tradicional de tendas de abrigo, criando um tecido estrutural, técnico, que se expande para abrigar e contrai-se para a mobilidade, enquanto proporciona o conforto da vida contemporânea (calor, água corrente, eletricidade, armazenamento, etc.)

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O suposto é que o desenho dará forma a uma lacuna nas necessidades das pessoas. Este tecido leve, móvel, estrutural poderá fechar a lacuna entre a necessidade e o desejo, assim como as pessoas metaforicamente tecem suas vidas de volta, tecendo fisicamente o seu ambiente construído em um lugar novo e familiar, transitório e enraizado, privado e conectado. Neste espaço, os refugiados encontraram um lugar para fazer uma pausa dos seus mundos turbulentos, um lugar para tecer a tapeçaria de suas novas vidas. Eles tecem seu abrigo em uma casa.

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Fonte: Abeer Seikaly – Weaving a Home